terça-feira, 28 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Owned
Ontem disseram-me que não me merecias.
Eu esforço-me, tu não. E sempre que te pergunto se queres combinar alguma coisa respondes-me que sim.
Mas "Não vai dar" são as últimas palavras que ressoam.
Embora não me mereças, não deixo de olhar para ti como boi a olhar para palácio.
Quem sabe se é verdade?
Talvez não me mereças mesmo, e eu só não consigo acreditar nisso porque eras o máximo dos máximos.
Espero um dia voltar a dominar os meus sentimentos.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Wishlist
Querido Dezembro,
Traz-me a beleza. Faz-me chorar, mas de alegria. Dá-me um sorriso que nunca acabe. Transmite-me paz.
Querido Dezembro,
Obriga-me a cantar e a dançar. Faz-me ver a cores. Aquece-me o coração. Traz-me mais que recordações.
Querido Dezembro,
Traz-me alguém. Dá-me amor. Aliás. Faz-me viver.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Azul
Conheço uma rapariga que sorri.
Sorri, ainda que o peso do mundo lhe caia em cima.
Sorri, ainda que a vida a atraiçoe.
Sorri, ainda que dentro dela a chama se esteja a apagar.
A rapariga que sorri fá-lo porque sabe que apesar do mundo estar hoje em tons de cinza, cheio de escuridão e fealdade, é ainda um sítio lindo cheio de cores.
E as cores e a vida, são na realidade, o seu sorriso.
Sorri, ainda que o peso do mundo lhe caia em cima.
Sorri, ainda que a vida a atraiçoe.
Sorri, ainda que dentro dela a chama se esteja a apagar.
A rapariga que sorri fá-lo porque sabe que apesar do mundo estar hoje em tons de cinza, cheio de escuridão e fealdade, é ainda um sítio lindo cheio de cores.
E as cores e a vida, são na realidade, o seu sorriso.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Vale dos Homens
Uma vez confessei-me. Não do modo religioso, que isso não importa ao espírito.
Confessei-me com gritos, com movimentos, com lágrimas, com expressões.
Estamos à beira dum precipício, prontos a soltar um grito que esperamos que ecoe por montes e vales descobrimos que não o conseguimos fazer com tanta facilidade como pensámos inicialmente. Isso é uma confissão.
Confessar-me é deixar que os sentimentos expludam dentro de mim, é sentir um nó na garganta que depois alivia. Confessar-me é sentir-me pesada para depois me sentir leve como nunca antes me tinha sentido. Confessar-me é usar tudo o que tenho em mim, menos as palavras.
A confissão é um acto de libertação que o espírito exige no corpo. E aqui, o cérebro e a mente nada mandam.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
20-17-23-10
sábado, 13 de novembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Puppet master
Ping Pong.
Quando bem jogado, a bola faz sempre o mesmo som, o mesmo ritmo (quase musical) de back and forth.
Eu sou a bola. Tanto fico em cima, como em baixo.
Sujeita a levar pancadas de tal força que posso rebentar.
Frágil, mas crucial para o jogo.
A velocidade a que a bola vai só depende da perícia do jogador, e neste caso, acho que até estou nas mãos de alguém que joga estupidamente bem.
É. Estou nas mãos de alguém.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Guts over brains
E eu a pensar que estava na altura. De desistir, digo.
Aparentemente não. Voltas e voltas depois, o meu estômago decide que parar de tremer, grunhir e exprimir a sua má disposição não é uma escolha. Tem de acontecer: o estômago manda.
"Das duas, trinta e uma."
Será desta? Será agora que o meu olfacto (ou a falta dele) me denuncia, que o meu sorriso deixa escapar uma (meia) verdade?
Sim, o meu corpo vai-me denunciando involuntariamente, enquanto eu silenciosamente aguardo que o cérebro o domine.
Mas não. Diz o estômago, que manda, que é preferível ser dominada e denunciada, apontada claramente como a criança que bateu na outra, a que passa a vida a ser apontada e a ouvir dizer sobre si "Foi ele!".
Ao menos acabam-se as charades.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Liberdade
domingo, 29 de agosto de 2010
Sabes?
Acho que não.
E daí talvez saibas e estejas a fazer-te de desentendido. E quem não se faz, "de quando em vez"?
Até porque se fosse "de vez em quando" era demasiado comum para ti.
E é isso que me aborrece: o facto de seres tudo menos comum. É isso que me causa um mal estar eminente, e por incrível que te possa parecer, falta de apetite.
Se souberes, diz-me.
Se não sabias, ficaste a saber.
A verdade é que estou a isto (e imagina agora que delineio, neste momento, um espacinho minúsculo entre o meu polegar e o meu indicador) de me deixar ir.
Até porque, se continuar assim, dentro de momentos eu deixarei de ser eu.
Oh Ser, sê à vontade!
Só não me importunes como um grilo, que faz um barulho interessante ao início, e passado uns tempos, insuportável.
domingo, 18 de julho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Borboletas
Eu sabia que elas me iam atraiçoar.
Como se atreveram a fazê-lo nas minhas hipotéticas barbas é que ainda não entendi.
Estava tudo a correr tão bem!
Tinham que chegar esses animais com lindas asas e lindas palavras com promessas de doces futuros para me estragar o momento.
São como uma viúva negra. Atraem para melhor destruir..
Eu acho que até preferia nem saber, nem ter visto o que vi, mas as borboletas estavam a voar por ali e tive de olhar para elas. E assim que olhei, chorei. Desalmadamente, estragando a noite e o dia, e estragando as originais borboletas, que agora me parecem monstros, gárgulas, em vez de animais voadores, coloridos e graciosos como são.
Como se atreveram a fazê-lo nas minhas hipotéticas barbas é que ainda não entendi.
Estava tudo a correr tão bem!
Tinham que chegar esses animais com lindas asas e lindas palavras com promessas de doces futuros para me estragar o momento.
São como uma viúva negra. Atraem para melhor destruir..
Eu acho que até preferia nem saber, nem ter visto o que vi, mas as borboletas estavam a voar por ali e tive de olhar para elas. E assim que olhei, chorei. Desalmadamente, estragando a noite e o dia, e estragando as originais borboletas, que agora me parecem monstros, gárgulas, em vez de animais voadores, coloridos e graciosos como são.
sábado, 5 de junho de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
Passa-me o controlo remoto, por favor, passas?
Estou a perder o controlo. Estou a ouvir música romântica, e eu não sou assim. Eu-não-sou-assim.
Ainda por cima é nostálgica. Malditas memórias, e malditas associações que este maldito cérebro constrói. Será que é mesmo verdade? Que o nosso passado nos persegue quando finalmente encontramos um possível futuro?
De tanta música"agressiva" que pus a tocar, tinha mesmo de tocar esta. Aleatório o..!
"I don't wanna miss a thing" dos Aerosmith está a dar cabo de mim. E só está a dar cabo de mim porque realmente eles têm razão.
Odeio perder o controlo. É que eu sei sempre o que hei-de fazer. Mas o comando, estranhamente não está nas minhas mãos desta vez.
Ainda por cima é nostálgica. Malditas memórias, e malditas associações que este maldito cérebro constrói. Será que é mesmo verdade? Que o nosso passado nos persegue quando finalmente encontramos um possível futuro?
De tanta música"agressiva" que pus a tocar, tinha mesmo de tocar esta. Aleatório o..!
"I don't wanna miss a thing" dos Aerosmith está a dar cabo de mim. E só está a dar cabo de mim porque realmente eles têm razão.
Odeio perder o controlo. É que eu sei sempre o que hei-de fazer. Mas o comando, estranhamente não está nas minhas mãos desta vez.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Qu'est-ce qui se passe?
Devo ou não?
As minhas mãos tremem, o meu coração bate rapidamente, e não consigo deixar de esboçar um sorrisinho estúpido que revela tudo o que há para saber.
"She loves you yeah, yeah, yeah.
With a love like that, you know you should be glad"
Acho que me vou atirar de cabeça.
Mas e se de repente descubro que a piscina não tem profundidade suficiente?
As minhas mãos tremem, o meu coração bate rapidamente, e não consigo deixar de esboçar um sorrisinho estúpido que revela tudo o que há para saber.
"She loves you yeah, yeah, yeah.
With a love like that, you know you should be glad"
Acho que me vou atirar de cabeça.
Mas e se de repente descubro que a piscina não tem profundidade suficiente?
domingo, 9 de maio de 2010
Nós no estômago
sábado, 24 de abril de 2010
Nunca sai
Sabem o que dói?
Omissões.
Doem como um arranhão, ou irritam como uma borbulha, porque não tinham nada que ficar ali. Ficam mal, e ainda por cima, se lhes tocarmos deixam marca ou cicatriz.
Realmente é uma boa metáfora.
Nunca ultrapassamos uma cicatriz, tal como ficamos sempre a pensar "Mas porque é que não me contaste...?"
sábado, 17 de abril de 2010
Finalmente
Comunicação: estava difícil, mas parece que finalmente houve alguma.
Acho que estou a começar a ter um pouco de sorte.
Obrigada Drum N' Bass, Francisco, Bernardo e Dory.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
V for Vendetta
quinta-feira, 25 de março de 2010
Opá.
domingo, 21 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
Risos e ruídos
Hoje na aula estávamos a falar. Não interessa de quê. É facilmente compreensível, e melhor do que isso, é inédito.
Disseram-me, com uma facilidade estúpida:
"Já morri várias vezes. Passo a vida a morrer."
Ri-me, mas fiquei assustada. Que sensação de impotência, e vazio.
Passo a citar, a propósito do nada, simplesmente porque posso:
"He do the walk, he do the walk of life, yeah, he do the walk of life."
O João e os Dire Straits têm destas coisas. E eu, não só tenho destas coisas como me rio delas.
sábado, 13 de março de 2010
Yesterday I felt so old
quinta-feira, 11 de março de 2010
Domingo
Os Domingos não existem.
São dias sem frutos, sem vida.
Têm adultos, sem paciência e com crises de meia-idade a passear com os filhos.
Têm jovens a ir aos cafés, conspirar e refilar com o "sistema", sem nada fazer para que mude.
Têm adolescentes que bufam, suspiram e refilam a pedir que o Domingo não acabe.
Eles só não se apercebem que o Domingo não acaba porque não existe.
O Domingo não existe porque secretamente todos o odeiam.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Quem és tu, Alguém?
Everything's stinking, stinking without you.
(...)
It's time to carry on, that is what I do.
Alguém me disse que era alegre, que este blog era triste, que eu não sou assim.
Por isso, Alguém, quero-te dizer que escrevo isto para desabafar, para poder levar um sorriso todos os dias, para não aborrecer as pessoas com as minhas tristezas fora deste momento a que me reservo quase todos os dias.
Obrigada, Alguém, pelas tuas lindas palavras, e encorajadoras conversas.
segunda-feira, 1 de março de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
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