
Uma vez confessei-me. Não do modo religioso, que isso não importa ao espírito.
Confessei-me com gritos, com movimentos, com lágrimas, com expressões.
Estamos à beira dum precipício, prontos a soltar um grito que esperamos que ecoe por montes e vales descobrimos que não o conseguimos fazer com tanta facilidade como pensámos inicialmente. Isso é uma confissão.
Confessar-me é deixar que os sentimentos expludam dentro de mim, é sentir um nó na garganta que depois alivia. Confessar-me é sentir-me pesada para depois me sentir leve como nunca antes me tinha sentido. Confessar-me é usar tudo o que tenho em mim, menos as palavras.
A confissão é um acto de libertação que o espírito exige no corpo. E aqui, o cérebro e a mente nada mandam.
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