segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Guts over brains


E eu a pensar que estava na altura. De desistir, digo.
Aparentemente não. Voltas e voltas depois, o meu estômago decide que parar de tremer, grunhir e exprimir a sua má disposição não é uma escolha. Tem de acontecer: o estômago manda.

"Das duas, trinta e uma."
Será desta? Será agora que o meu olfacto (ou a falta dele) me denuncia, que o meu sorriso deixa escapar uma (meia) verdade?

Sim, o meu corpo vai-me denunciando involuntariamente, enquanto eu silenciosamente aguardo que o cérebro o domine.
Mas não. Diz o estômago, que manda, que é preferível ser dominada e denunciada, apontada claramente como a criança que bateu na outra, a que passa a vida a ser apontada e a ouvir dizer sobre si "Foi ele!".

Ao menos acabam-se as charades.

2 comentários:

  1. hmmm gosto da foto ;)
    (parece-me pedaços de papel a voar em trânsito)

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  2. @ Anónimo:
    Obrigada! :D
    é a calçada. Apanhei uma luz perfeita :)

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